Inúmeros fatores genéticos, ambientais e comportamentais influenciam os componentes do balanço energético e, consequentemente, o aumento da gordura corporal.
Com exceção de raros casos de obesidade monogênica, a obesidade comum é considerada uma doença poligênica (produzida pela combinação de múltiplos fatores ambientais e mutações em vários genes). A epidemia mundial de que estamos falando é resultado, principalmente, de mudanças no ambiente, ou seja, aumento do consumo de alimentos altamente calóricos juntamente com a diminuição do gasto calórico pela atividade física da população em geral. Por outro lado, sabe-se que, de fato, existem indivíduos altamente susceptíveis e outros altamente resistentes ao ganho de peso.
Porém, se a pergunta é “a culpa é da genética?”; talvez, a resposta mais correta seja “nem tanto”.
Para entender melhor essas informações, um bom caminho é pensar nas mudanças de hábitos que a sociedade sofre constantemente há anos. Nós, humanos, devemos nos lembrar das nossas origens. “Quem nos formou? ”, “o que eles comiam? ”, “será que na22 era paleolítica, por exemplo, existia um consumo tão alto de açúcares, carboidratos refinados e aditivos químicos alimentares? ”.
O grande número de pessoas obesas ou portadoras de desequilíbrios fisiológicos que existe hoje deixa transparecer os malefícios que esse novo hábito alimentar gera nos órgãos humanos. Portanto, quem busca mais qualidade de vida, um corpo mais bonito e, sobretudo, mais saúde, não tem outro caminho que não seja seguir uma boa alimentação.
Vale destacar que a genética representa apenas de 10% a 15% do que uma pessoa é, restando, assim, de 85% a 90% de responsabilidade aos seus hábitos diários. Portanto, é muito mais expressivo ter uma rotina adequada do que se apoiar na genética para justificar o que a pessoa não aceita nela mesma.
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