Sono e a Memória Imunológica
O sono adequado parece ser um privilégio para muitos. Por diversos motivos, noites de sono são trocadas por outras atividades, causando alterações fisiológicas que podem ser gatilhos para algumas doenças.
Alguns estudos mostram que os distúrbios podem predispor o ganho de peso, sendo um risco para o desenvolvimento de doenças metabólicas. Ainda, a redução de melatonina – hormônio do sono, produzido a partir da serotonina – parece desencadear resistência à insulina, por interferir na cascata mediada por este hormônio.
A privação também gera alterações nos níveis de cortisol, e este desequilíbrio está associado a depressão, compulsão alimentar, cansaço, falta de concentração, problemas intestinais e inflamação sistêmica.
Além de todas essas consequências, os distúrbios podem resultar em problemas imunológicos, deixando o indivíduo mais vulnerável a infecções. Um estudo recente, conduzido pela Universidade de Tuebingen/Alemanha, mostrou que o sono profundo foi responsável por equilibrar a diferenciação de células T – importantes componentes do nosso sistema imunológico, que favorece a memória imunológica. Com isso, o sono profundo é sugerido para fortalecer as reações imunológicas e prevenir a imunossupressão.
É importante ressaltar que o aporte adequado de nutrientes é essencial para melhora-lo. Neste critério, nutrientes como triptofano, magnésio e vitaminas do complexo B podem auxiliar na síntese de melatonina, e assim, favorecer a qualidade. Estas condutas devem ser avaliadas e orientadas por um nutricionista de acordo com os sinais e sintomas apresentados.
Sono e Memória Imunológica
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Vanessa 7 Ramos – Sócia Diretora do Estúdio Se7e
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